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Dislexia

Dislexia

A dislexia  não é uma doença  nem se encaixa na desmotivação, preguiça, falta de atenção ou má alfabetização. O que ocorre é uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de entendimento das letras e, por sua vez, pode comprometer a leitura e a escrita, por isso, vem a dificuldade para aprender com métodos tradicionais.

 

Alguns sintomas que costumam estar associados à dislexia, entre eles a escrita espelhada, os erros ortográficos e a dificuldade na separação de sílabas. Todas as crianças passam por essas fases no processo natural de aprendizagem.. Os alunos disléxicos, no entanto, geralmente são aqueles que cometem erros não esperados à série em questão, Com isso, o   diagnósticopoderá ocorrer  no final do segundo ano do ensino fundamental.    

 

Tem base neurológica e é  altamente hereditária. Uma em cada dez pessoas apresenta sintomas de dislexia.  

 

São indivíduos inteligentes e podemos citar alguns disléxicos  famosos:

TOM CRUISE. NAPOLEÃO BONAPARTE. THOMAS EDISON. WHOOPY GOLDBERG. WINSTON CHURCHIL.

 

Uma equipe multidisciplinar formada  por  Psicólogo, Fonoaudiólogo e Psicopedagogo deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.  Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar. Testes auditivos e de visão também serão solicitados na investigação.

 

Os sintomas são  de acordo com os diferentes graus do transtorno. Observe os mais comuns:

 

Na Pré-escola

  • Dispersão;
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
  • Dificuldade de aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
  • Falta de interesse por livros impressos.

 

Na Idade Escolar

  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
  • Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
  • Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
  • Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences;
  • Confusão para nomear entre esquerda e direita;
  • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;
  • Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;

 

Na idade Adulta

  • Dificuldades  no planejamento e organização
  • Não adquirem   hábito da leitura
  • Descontrole com horários   (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem)

Cada indivíduo tem necessidades diferentes, por isso o plano de tratamento deve ser individualizado.

A escola deve adotar novas estratégias de avaliação desses estudantes com base em provas orais ou leituras mediadas e propor tarefas com textos mais curtos ou dar mais tempo ao estudante para desenvolver trabalhos.  

A terapia precoce proporciona os melhores resultados.  É importante o apoio psicológico, pois é  comum que disléxicos tenham uma história de frustrações, sofrimentos, humilhações e sentimentos de inferioridade no meio acadêmico por conta da maior dificuldade em aprender

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